O Gato é o mais misterioso e o mais fascinante dos animais que já viveu junto com o homem. O seu antepassado mais antigo recebeu o nome de "Miacis", nome dado por Paleontólogos, para descrever um animal selvagem de corpo longo e patas curtas, que subia em árvores com fascilidade e possuia patas com unhas retráteis como as do nosso Gato atual. Os fósseis mais antigos que mostram uma verdadeira semelhança com os Gatos modernos remontam a cerca de 10 a 12 milhões de ano, ou seja, são muito anteriores ao aparecimento do homem na terra. Talvez por este motivo que os Gatos sejam tão especiais. Dentre as criaturas que conhecemos, são ele realmente os mais independentes e mais donos de si mesmo. Algumas filosofia Orientais e escritores famosos acreditam que os Gatos estejam numa esfera superior de evolução, por isso escolheram ser Gatos. Eles não precisam trabalhar para viver ou lutar corpo corpo com o mundo material. Eles têm tempo para meditar e trabalhar em planos mais profundos.
Nós, os humanos, fomos os seres escolhidos para suprirmos suas necessidades básicas de alimentação e abrigo.
Eles possuem liberdade ao liderarem com o amor e a afeição, sem se tornarem submissos, por receberem de nós o que necessitam. Por isso, há hipótese de que se sejam seres estelares, altamento desenvolvidos, que escolheram esta forma física para o desenvolvimento espiritual. Mas, os Gatos sempre foram adorados ou temidos. Chegaram a ser estimados como talismãs e massacrados como agentes do mal.
Os primeiros Gatos domesticados foram usados para o controle de pragas no Antigo Egito, talvez em torno de 3000 a.C., tornando-se assim os seus salvadores e conseqüentemente adorados como deuses. Os Egípcios ficavam fascinados com a sua agilidade, força e esperteza e passaram a considerá-los sagrados. Deram-lhes nome de "Miw". Quando o "Miw" morria, seus donos punham luto, embalçamavam-no, punham-no num esquífe de madeira de levavam-no para o grande Templo de Bast, o deus-gato, Bubastis. Os antigos Egípcios mumificavam seus Gatos, sendo que o estudo destas múmias ajudou cientistas a determinarem que a espécie doméstica original era o "Felise Libyca". Do Egito, os Gatos domésticos foram levados para a Itália e mais tarde para a Europa inteira, conquistando apreciadores da espécie pelo mundo todo.
Porém, na Idade Média, o Gato passou de deus para vilão. Devido à ligação dos Gatos com os cultos pagãos, a Igreja desencadeou uma campanha contra eles. Associou-se a figura do mal à figura do Gato. Os superticiosos acreditavam que as bruxas podiam transformar-se em Gatos. O perfil do Gato era idêntico ao daquelas bruxas que foram queimadas vivas. O Gato com a sua independência, representava aquelas mulheres que não eram domesticadas, isto é, não eram submissas ao homem. Criou-se uma certa imagem de "superioridade" em relação aos Gatos e as bruxas. Os inquisitores diziam que as bruxas seduziam e enfeitiçavam os homem e os Gatos com olhares profundos e penetrantes também os seduzia. Essa crença teve conseqüências infelizes: os Gatos eram queimados vivos junto com as bruxas ou sem elas. Por volta de 1.400 os Gatos estavam já em extinção e não havia quantidade suficiente para destruir os ratos que traziam as infecções. E foi assim que por falta de Gatos morreram de "peste" 2/3 da população Européia.
Só depois da Revolução Francesa é que terminam as supertições e crueldade com os Gatos. Já na metade do século XIX em conseqüência das pesquisas de Luís Pasteur é que as pessoas tomaram conhecimento da natureza das doenças e da forma de transmissão (micróbios, vírus) e não bruxas ou Gatos. E a partir deste fato é que os Gatos novamente tomam o seu verdadeiro lugar: junto com o homem.
As crenças de que Gato preto dá azar, que Gato é traiçoeiro, egoísta, incensível, são rótulos que fazem parte de um passado de idéias retrógadas, baseadas unicamente em superstições em Ciência.
Hoje o Gato está presente em nossas vidas, como o pão que nos alimenta. Quem realmente gosta de Gato, sabe que é impossível viver sem ele. É preciso que ele esteja presente em nossas vidas para ser o companheiro, o neutralizador de energias, ou simplesmente a alegria dos nossos olhos. Nunca tentemos compreendê-lo, porque ele possui um profundo mistério que não dá para definí-lo ou classificá-lo. É um ser enigmático, visto que cada Gato tem uma personalidade própria, secreta e enganadora, capaz de destruir qualquer teoria. Não existe um Gato igual ao outro em temperamento. Cada um deles é um ser singular, embora conforme a raça ou cor o homem gosta de padronizá-lo.
Mas, quem convive com Gatos sabe do que estou falando. Portanto, se seu Gato morreu, não queria substituí-lo, poderá sim ter outro em seu lugar, porém, mesmo que você o trate como o outro, ele não reagirá igualmente. Terá seus próprios hábitos e gostos, e merecem um lugar especial em seu coração.
Considerado um animal das sete vidas e sete almas, é ele o responsável por tantos amores e tantos ódios. Por vezes incompreendido e mal tratado ele só deseja de nós uma coisa: "amor". Mas um amor verdadeiro, sem reformas, sem apego, e principalmente sem submissão. Apenas parceiros, compartilhar juntos da maravilhosa dádiva que temos: "a vida".
O MUNDO MÍSTICO DOS GATOS!
(A origem e a domesticação dos gatos)
TEXTO: MARISA PAES
Nós, os humanos, fomos os seres escolhidos para suprirmos suas necessidades básicas de alimentação e abrigo.
Eles possuem liberdade ao liderarem com o amor e a afeição, sem se tornarem submissos, por receberem de nós o que necessitam. Por isso, há hipótese de que se sejam seres estelares, altamento desenvolvidos, que escolheram esta forma física para o desenvolvimento espiritual. Mas, os Gatos sempre foram adorados ou temidos. Chegaram a ser estimados como talismãs e massacrados como agentes do mal.
Os primeiros Gatos domesticados foram usados para o controle de pragas no Antigo Egito, talvez em torno de 3000 a.C., tornando-se assim os seus salvadores e conseqüentemente adorados como deuses. Os Egípcios ficavam fascinados com a sua agilidade, força e esperteza e passaram a considerá-los sagrados. Deram-lhes nome de "Miw". Quando o "Miw" morria, seus donos punham luto, embalçamavam-no, punham-no num esquífe de madeira de levavam-no para o grande Templo de Bast, o deus-gato, Bubastis. Os antigos Egípcios mumificavam seus Gatos, sendo que o estudo destas múmias ajudou cientistas a determinarem que a espécie doméstica original era o "Felise Libyca". Do Egito, os Gatos domésticos foram levados para a Itália e mais tarde para a Europa inteira, conquistando apreciadores da espécie pelo mundo todo.
Porém, na Idade Média, o Gato passou de deus para vilão. Devido à ligação dos Gatos com os cultos pagãos, a Igreja desencadeou uma campanha contra eles. Associou-se a figura do mal à figura do Gato. Os superticiosos acreditavam que as bruxas podiam transformar-se em Gatos. O perfil do Gato era idêntico ao daquelas bruxas que foram queimadas vivas. O Gato com a sua independência, representava aquelas mulheres que não eram domesticadas, isto é, não eram submissas ao homem. Criou-se uma certa imagem de "superioridade" em relação aos Gatos e as bruxas. Os inquisitores diziam que as bruxas seduziam e enfeitiçavam os homem e os Gatos com olhares profundos e penetrantes também os seduzia. Essa crença teve conseqüências infelizes: os Gatos eram queimados vivos junto com as bruxas ou sem elas. Por volta de 1.400 os Gatos estavam já em extinção e não havia quantidade suficiente para destruir os ratos que traziam as infecções. E foi assim que por falta de Gatos morreram de "peste" 2/3 da população Européia.
Só depois da Revolução Francesa é que terminam as supertições e crueldade com os Gatos. Já na metade do século XIX em conseqüência das pesquisas de Luís Pasteur é que as pessoas tomaram conhecimento da natureza das doenças e da forma de transmissão (micróbios, vírus) e não bruxas ou Gatos. E a partir deste fato é que os Gatos novamente tomam o seu verdadeiro lugar: junto com o homem.
As crenças de que Gato preto dá azar, que Gato é traiçoeiro, egoísta, incensível, são rótulos que fazem parte de um passado de idéias retrógadas, baseadas unicamente em superstições em Ciência.
Hoje o Gato está presente em nossas vidas, como o pão que nos alimenta. Quem realmente gosta de Gato, sabe que é impossível viver sem ele. É preciso que ele esteja presente em nossas vidas para ser o companheiro, o neutralizador de energias, ou simplesmente a alegria dos nossos olhos. Nunca tentemos compreendê-lo, porque ele possui um profundo mistério que não dá para definí-lo ou classificá-lo. É um ser enigmático, visto que cada Gato tem uma personalidade própria, secreta e enganadora, capaz de destruir qualquer teoria. Não existe um Gato igual ao outro em temperamento. Cada um deles é um ser singular, embora conforme a raça ou cor o homem gosta de padronizá-lo.
Mas, quem convive com Gatos sabe do que estou falando. Portanto, se seu Gato morreu, não queria substituí-lo, poderá sim ter outro em seu lugar, porém, mesmo que você o trate como o outro, ele não reagirá igualmente. Terá seus próprios hábitos e gostos, e merecem um lugar especial em seu coração.
Considerado um animal das sete vidas e sete almas, é ele o responsável por tantos amores e tantos ódios. Por vezes incompreendido e mal tratado ele só deseja de nós uma coisa: "amor". Mas um amor verdadeiro, sem reformas, sem apego, e principalmente sem submissão. Apenas parceiros, compartilhar juntos da maravilhosa dádiva que temos: "a vida".
O MUNDO MÍSTICO DOS GATOS!
(A origem e a domesticação dos gatos)
TEXTO: MARISA PAES
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